09/04/2025

[CG29] P. Attard: "Se ouvirmos os jovens do mundo, o método de Dom Bosco será sempre atual"

[CG29] P. Attard: "Se ouvirmos os jovens do mundo, o método de Dom Bosco será sempre atual"

Durante o longo ministério do P. Fábio Attard, o novo Reitor-Mor, salesiano há 45 anos e sacerdote desde 1987, entre o trabalho pastoral e a pesquisa acadêmica, há a paixão pelos jovens. Após retornar da Tunísia em 1991, onde estabeleceu a presença salesiana (e aprendeu árabe), retornou a Malta em 1992 como Diretor da Escola salesiana e do Oratório.

De 2008 a 2020, foi Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil Salesiana, convencendo-se – em consonância com o tema do Capítulo Gral 29 (CG29) que o elegeu Reitor-Mor - de que hoje não se pode "ser apaixonado por Jesus Cristo sem se dedicar aos jovens".

"É o coração de nossa vocação salesiana", diz o P. Attard. "É daqui, de Turim – onde o carisma salesiano nasceu ao lado dos menores mais frágeis e necessitadas – que queremos recomeçar.

Foi por isso que, em seu primeiro passeio como Reitor-Mor no dia 3 de abril, o senhor foi ao instituto penal juvenil Ferrante Aporti de Turim, onde Dom Bosco costumava visitar os "meninos travessos e perigosos" presos?

Foi numa prisão juvenil que nasceu o Sistema Preventivo de Dom Bosco; e é de Turim - onde nasceu o carisma salesiano – que queremos continuar a apoiar os jovens que tiveram menos, porque, como nos disse o Fundador, "em todo jovem, mesmo no mais depravado, há um ponto acessível ao bem; e o primeiro dever do educador é achar esse ponto sensível do coração, e tirar proveito dele".

Acompanhado pelo meu coirmão, P. Silvano Oni, conheci os jovens detentos, em sua maioria estrangeiros, de fé muçulmana. Foi um encontro muito significativo e comovente. Com alguns deles falei em árabe: fiquei convencido - como costumava dizer nosso coirmão P. Domenico Ricca – Foi Capelão histórico do Ferrante por 40 anos! – de que o azar desses menores detidos foi nascer "em berço errado".

Exatamente como Dom Bosco escreveu em suas Memórias do Oratório, quando contou que na Turim do século XIX, com tantas semelhanças com as periferias do mundo de hoje, era necessário dar esperança aos jovens mais frágeis e mais pobres.

O que compreendeu Dom Bosco atrás das grades?

Escreveu: “Ver tantos jovens, dos 12 aos 18 anos, todos sãos, robustos, de espírito mui vivo, mas sem nada para fazer, picados por insetos, à míngua de pão espiritual e temporal, foi algo que me encheu de horror: quem sabe, pensei, se esses jovens tivessem um amigo do lado de fora, que cuidasse deles, os ajudasse e os instruísse na religião nos dias de festa, quem sabe se eles não se manteriam longe de confusão ou, pelo menos, diminuir o número dos que voltam para a prisão? Comuniquei essa ideia ao P. Cafasso [seu diretor espiritual, patrono dos prisioneiros, confessor dos condenados à morte, ed.] e, com seu conselho e iluminação, comecei a pensar em como realizá-lo".

Estamos em 1855 na "Generala", como era então chamado o «Ferrante Aporti»: ali Dom Bosco visitava os jovens prisioneiros e foi a partir daquelas tardes passadas brincando e conversando com eles que criou o Sistema Preventivo. É por isso que, desde então, os capelães do "Ferrante" são salesianos e procuramos, seguindo os passos de Dom Bosco, como ocorre em todos os oratórios do mundo, amar os jovens: "Mais se conseguirá com um olhar de caridade, com uma palavra de encorajamento, do que com muitas repreensões", escreveu o nosso Santo.

O Papa Francisco, abrindo a segunda Porta Santa depois da Basílica de São Pedro na prisão de Rebibbia, mostrou-nos aonde devemos levar esperança e consolo. E a prova de que Dom Bosco estava certo e de que não temos nada a inventar a não ser seguir seu carisma é que os jovens mais pobres e mais difíceis, como os que conheci na prisão de Turim, me ouviram com atenção, com olhos atentos. E no momento de me despedir, eles me disseram: "Volte logo!".

Nossos jovens precisam de adultos que os ouçam e não que os julguem.

O senhor passou 12 anos de sua vida como Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil, viajando pelo mundo. O que os jovens têm em comum? O que eles estão procurando e quais são as respostas dos salesianos? Como podemos falar de Jesus para as novas gerações hoje?

O que une os jovens em todas as latitudes é a grave ausência de adultos significativos que tenham a paciência de respeitar a gradualidade do seu crescimento, que não planejem suas vidas para eles. As crianças, os meninos e as meninas, precisam, dos pais, dos educadores, dos professores, de nós, Salesianos, e de qualquer adulto de hoje; de "ouvidos" e não de "línguas"; precisam ser ouvidos e não de ouvir discursos.

Quando os jovens percebem um relacionamento genuíno, eles têm a oportunidade de expressar o que está em seu coração. Então, perguntam: «Professor, o Sr. tem cinco minutos disponíveis?», «Padre, o Sr. teria cinco minutos disponíveis?». Sempre recomendo, por isso, aos meus Colegas salesianos: "Se um jovem lhe pedir um momento, interrompa tudo o que estiver fazendo e pergunte: 'Oi, como você está?'. Porque aquela pergunta é um pedido de compreensão.

Se, como adulto, você achar esses cinco minutos, o jovem se sentirá ouvido e atendido, pois compreenderá que você estava à sua espera... Quando o jovem o procura, não pode não atender. "Você tem cinco minutos" vem de muito longe... E, a partir desse ponto, você pode iniciar uma conversa sobre Jesus, respondendo às questões de significado, pois no coração de todos os jovens contemporâneos existe uma busca por significado. Devemos nos transformar em pedintes de suas perguntas por sentido.

Eis aí a proclamação de Jesus Cristo. É assim que Dom Bosco usava brincar, conversar, falar com os meninos. P. Fábio, o que significa ser eleito XI Sucessor de Dom Bosco e qual é a situação da família que o senhor está na iminência de conduzir?

Se considerarmos os números, é claro que não podemos deixar de ver que temos menos de dez anos; mas se considerarmos o significado que o carisma de Dom Bosco pode ter nos tempos em que vivemos, então não há dúvida: o estado de saúde da nossa Congregação é que a proposta do nosso Fundador, que começou aqui em Turim, continua viva com a força do Espírito. Ele a criou e nós temos a responsabilidade de a continuar e preservar. Estamos certos de que este é o caminho; os jovens nos questionam. E o grande desafio seria: como renunciar ao carisma, que é uma dádiva do Espírito, nesta época em que nos pede - como afirma o Papa Francisco - que nos integremos ao mundo e às diversas culturas...? Em nossas escolas e oratórios em todo o mundo há jovens de todas as crenças e religiões... Mas a mensagem de Jesus é clara: acolhemos a todos; mas sem perder nossa identidade. Há que dar atenção aos jovens de hoje que vivem, como adverte o Papa, numa mudança de época, não numa época de mudanças.

Há que dar atenção ao que os jovens estão a procurar: não é mais o que seus pais ou nós, educadores, ‘antanho’ procurávamos. Somente assim, repito, seremos bons salesianos e bons adultos: se escutarmos contemplativamente o coração dos jovens, sem procurar dar respostas imediatas, mas procurando, antes, entender suas perguntas.

Fonte: O jornal Avvenire

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ENARSE/ENEL 2025: Manhã do segundo dia é marcada por reflexões sobre liderança, inovação e identidade da escola católica

O segundo dia do Enarse/Enel 2025, realizado no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), foi marcado por momentos de espiritualidade, partilha e aprofundamento sobre temas centrais para o futuro da educação católica no Brasil. A jornada teve início com a tradicional acolhida e oração, conduzidas pelo Pe. Hermenegildo da Silva, coordenador das Escolas da Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório, e por Valéria Rodrigues, coordenadora das Escolas da Inspetoria Nossa Senhora Auxiliadora. “Hoje iniciamos com gratidão e esperança este encontro que reúne lideranças apaixonadas pela missão de educar e evangelizar à maneira de Dom Bosco e Madre Mazzarelo”, disse Valéria no início momento de oração.  Pe Hermenegildo, por sua vez, nos lembrou que “Cada rosto aqui representa uma história de amor à juventude, de serviço comprometido, de esperança ativa” dando as boas vindas aos presentes. O momento foi concluído com uma oração ao Espírito Santo, pedindo para que todos juntos possam viver o encontro com abertura, leveza e compromisso. “Sentimos a beleza de sermos educadores salesianos, chamados a viver com paixão a missão de formar corações e transformar realidades”, diz um trecho da oração. A espiritualidade salesiana, mais uma vez, iluminou os caminhos trilhados ao longo do dia. Mercado educacional e liderança - A manhã do evento foi marcada pela conferência “Mercado educacional e liderança: compreender o cliente para gerar valor nas escolas”, conduzida inicialmente por Renato Rocha. Em sua palestra, o especialista destacou a importância de "enxergar a escola não apenas como uma prestadora de serviços educacionais, mas como uma promotora de experiências significativas para alunos e famílias". Rocha apresentou dados que revelam mudanças no perfil das famílias brasileiras, reforçando que compreender as novas demandas e expectativas é essencial para manter a competitividade. Entre os pontos centrais, destacou-se a necessidade de escuta ativa, personalização no atendimento e fortalecimento da proposta pedagógica como diferenciais estratégicos no atual cenário educacional. Na sequência, Pe. Sérgio Augusto Baldin e Anderson Leal promoveram uma dinâmica que convidou os participantes a analisarem o mercado educacional brasileiro a partir de um jogo interativo. A atividade trouxe à tona temas cruciais, como a escuta qualificada das famílias, a importância de uma proposta pedagógica clara e coerente, além da adoção de uma gestão estratégica focada em sustentabilidade e inovação. O painel instiga reflexões sobre o papel do gestor escolar como um líder inspirador, capaz de fomentar uma cultura de excelência, diálogo e constante evolução. Tarde do segundo dia - A parte da tarde do Enarse/Enel 2025 será dedicada a oficinas temáticas que abordarão temas estratégicos para a educação salesiana, como marketing educacional, inovação nos espaços de aprendizagem, inclusão por meio de bolsas, uso consciente da tecnologia, gestão financeira e os diferenciais da Educação Católica. Os participantes puderam escolher entre seis oficinas, distribuídas em dois blocos, com momentos de troca, reflexão e aprofundamento.  O encerramento do segundo dia acontecerá com a tradicional oração de Boa Noite, conduzida pelo Pe. Claudio Cartes, reafirmando o espírito salesiano e o compromisso com a missão educativa. Angélica Novais da Comunicação da Rede Salesiana Brasil

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