Celebração da Beatificação de Laura Vicuña
03/09/2023

Celebração da Beatificação de Laura Vicuña

Celebração da Beatificação de Laura Vicuña

Nascimento: 05/04/1891

Beatificado: 03/09/1988

Celebração litúrgica: 22/01

Laura Carmen Vicuña nasceu em Santiago do Chile, no dia 5 de abril de 1891, filha de José Domingos e Mercedes Pino. Os Vicuña, família aristocrata chilena, foram obrigados ao exílio devido a uma revolução. Por isso, refugiaram-se em Temuco, numa pobre casa, mas pouco depois José Domingos morreu repentinamente. Mercedes viu-se obrigada a ir para a Argentina, mais especificamente para Junín de los Andes, com as duas filhas. Ali Mercedes conheceu o prepotente Manuel Mora e aceitou transferir-se para sua fazendo a fim de trabalhar, mas também para conviver com ele como marido e mulher, porém, sem o sacramento do matrimônio.

Em 1900 Laura foi aceita pela Ir. Júlia Amanda no colégio das Filhas de Maria Auxiliadora. Demonstrou-se aluna modelo: empenhada na oração, atenta às orientações das irmãs, disponível com as companheiras, sempre alegre e pronta a qualquer sacrifício. No ano seguinte, fez a primeira comunhão com o mesmo fervor e os mesmos propósitos de São Domingos Sávio, que tomara como modelo e entrou na Associação das Filhas de Maria.

Durante o catecismo, enquanto uma irmã explicava o sacramento do matrimônio, Laura compreendeu a situação de pecado da mãe e desmaiou. Compreendeu também porque durante as férias na fazenda, a mãe a fazia rezar de modo escondido, e porque não se aproximava dos sacramentos. Desde então, Laura aumentou suas orações e sacrifícios pela conversão da mãe.

Nas férias de 1902 Manuel Mora insidiou a pureza de Laura; ela recusou com firmeza, lançando-lhe todas as fúrias. Voltou ao colégio como estudante auxiliar, porque ele não pagava mais a mensalidade. Pediu com todo o coração para ser Filha de Maria Auxiliadora, mas foi-lhe negado devido à situação da mãe. Ofereceu a vida a Nosso Senhor pela sua conversão, acentuou a ascese e, com o consentimento do confessor Pe. Crestanello, abraçou com voto os conselhos evangélicos.

Esgotada por sacrifícios e doenças, foi espancada por Mora por tê-lo recusado mais uma vez. Em sua última noite, confidenciou: "Mamãe, eu vou morrer! Há algum tempo, eu pedi isso a Jesus, oferecendo-lhe a vida por ti, a fim de obter o teu retorno a Deus... Mamãe, será que terei antes de morrer a alegria de te ver arrependida?".

"Laura – respondeu Mercedes – juro-te que farei o que me pedes". Com alegria Laura morreu na noite de 22 de janeiro de 1904. Seus restos mortais estão na capela das Filhas de Maria Auxiliadora de Bahía Blanca. No centenário da morte de Dom Bosco, a filha predileta que dera a vida pela virtude mais cara ao mestre, foi beatificada por João Paulo II, no dia 3 de setembro de 1988, em Castelnuovo Dom Bosco, na presença de milhares de jovens.

 

BUSCANDO O ROSTO VERDADEIRO DE LAURA VICUÑA 

Na época de Laura, a fotografia era algo para ocasiões extraordinárias, não havia fotos da família de Laura, foi a escola que lhe deu a única foto que ela tinha, e ela não estava sozinha, mas com seu grupo. Por que custou tanto encontrar o rosto que imortalizou aquela fotografia?

 

Houve muita tristeza na vida de Laura Vicuña. O abandono do pai foi justificado depois de afirmar que teve que fugir por razões políticas, recusou a incompreensão e a agressão da própria mãe, a dureza das mesmas irmãs foi atenuada para corrigir-se de sua enurese. Houve silêncios ao redor de sua vida. Assim, como se faz várias vezes com a própria história, e com a das pessoas que se acompanha, também se fez com o rosto de Laura para apagá-lo e fazer surgir outro mais apresentável. Embora houvesse um forte reconhecimento da santidade de Laura na cidade de Junín e especialmente dos salesianos que a conheciam mais de perto (seu confessor, Pe. Augusto Crestanello e seu amigo, o clérigo Felix Velois Ortiz), não houve dedicação especial em preservar dados e manter viva a imagem de Laura.

Chegou-se a 1988, ano da beatificação de Laurita, com um rosto tão difuso que se tornou necessário criar um novo para os altares do mundo. Pegou-se o quadro que o artista Mario Caffaro Rore havia pintado em 1955, na Itália. Narram Brugna e Román na biografia de Laura: "Não serviu nenhuma fotografia, mas prosseguiu-se com a boa proporção de fantasia."

Os mesmos sacerdotes compartilham expressões daqueles que a conheceram, onde é feita uma descrição de sua aparência que fala de seu interior:

Ir. Ángela Piai, diretora da "Missão de Junin de los Andes" quando Laura era estudante: "Ela tinha um olhar inteligente e ingênuo, um sorriso habitual e modesto mesmo nos sofrimentos, ela chorava e ria ao mesmo tempo, a posição da cabeça ligeiramente inclinada para a direita, prontamente foi aceita por todos, por seu tratamento, sua modéstia e simplicidade, sem ostentação, ela se manteve com um comportamento encantador. Resplandecente, mostrou a sinceridade de sua alma e a simplicidade de seu coração".

Pe. Zacarias Genghini, um sacerdote da "Missão de Junín de Los Andes", escreveu: " Laura possuía um rosto pequeno e redondo no início, magra (devido a doenças), mas sempre sorridente e afável, corpo de estatura mediana para a sua idade, porém delgado".

Carmen Ruiz escreveu: " Era delicada, pele era branca, cabelos e olhos escuros e abundante, era quieta, uma menina de maneiras suaves, cabelos presos com tranças feitas com uma fita, de olhar modesto. Rosto arredondado, bochechas quase sem cor, ou quase nada ".

Os sacerdotes Brugna e Román, com essas descrições e a fotografia de grupo, pediram ao artista Amado Armas, para fazer um desenho. Posteriormente, as salesianas do Chile e da Argentina tiraram a fotografia do arquivo de 1900 ou 1901 e solicitaram à Diretoria de Investigação da polícia do Chile que fizesse uma análise da face para confirmar, com certeza, se era ou não a face de Laura Vicuña. Eles fizeram o correspondente relatório especializado de análise (n.º 8121-2009), onde concluíram que era o rosto de Laura.

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3º Domingo do Advento: O domingo da alegria

O 3º Domingo do Advento, conhecido como Domingo Gaudete (Alegria, em latim), é um momento especial de celebração e esperança durante a preparação para o Natal. Ele convida os cristãos a se alegrarem profundamente pela proximidade da chegada de Jesus, o Salvador. A liturgia deste dia utiliza a cor rosa, simbolizando a alegria e o regozijo que permeiam a expectativa do nascimento de Cristo. As leituras bíblicas reforçam esse sentimento. O apóstolo Paulo nos exorta: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!” (Filipenses 4,4-5), enquanto o profeta Isaías anuncia: “Ele vem para salvar vocês” (Isaías 35,4). No contexto da espiritualidade salesiana, o 3º Domingo do Advento também é um chamado para irradiar alegria cristã, especialmente entre os jovens. A vivência dessa alegria, segundo Dom Bosco, é um sinal de um coração que vive em comunhão com Deus, comprometido em transformar o mundo com amor e esperança. Que neste domingo, todos possam experimentar a verdadeira alegria que nasce da fé e do encontro com Cristo.   Comunicação da Rede Salesiana Brasil

Formação das neo-Ecônomas Inspetoriais 2025

De 6 a 24 de novembro de 2025, 33 Filhas de Maria Auxiliadora provenientes de todo o mundo reuniram-se em Roma, na Casa Geral, para o Encontro de formação organizado pelo Âmbito da Administração do Instituto das FMA. As participantes eram 23 neo- ecônomas, 3 ecônomas presentes para atualização, 3 FMA que iniciarão o seu serviço em 2026 e 4 FMA que colaboram com o Economato inspetorial. A diversidade de procedência, cultura e experiência foi para todas uma grande riqueza, que favoreceu o espírito de pertença e as tornou conscientes do precioso e delicado serviço confiado a cada uma dentro de um Instituto que responde a uma necessidade educativa em nível mundial. O tema escolhido foi: “A economia do serviço, para uma economia que gera vida”.Para quem desempenha o serviço de ecônoma, é importante ter presente que, no centro da economia, deve estar a pessoa e que a administração deve ser vivida e realizada como ato de amor e fidelidade à missão. A correta administração dos bens deve favorecer a vida da comunidade, mas não pode deixar de levar em conta a vida e o futuro da missão. Durante todo o encontro, o trecho evangélico das bodas de Caná – “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) – serviu de guia. Como Maria, também a ecônoma deve ser uma mulher atenta às necessidades, plenamente inserida no presente e solícita, “uma mulher cuidadosa, que se ocupa da felicidade dos outros; uma mulher que vive uma escuta profunda e responsável para colher as situações de necessidade quando falta o ‘vinho’, isto é, a alegria do amor, e levar Cristo, não com palavras, mas no serviço, na proximidade, com compaixão e ternura” (Cf. Papa Francisco, Encontro com as capitulares – 2021). As ecônomas foram então convidadas a viver todo o encontro com a atitude de: escutar a necessidade, acolher o milagre, agir com confiança para gerar vida. Os dias formativos foram coordenados pela Conselheira Geral da Administração, Ir. Ena Veralís Bolaños, com as colaboradoras do Âmbito, e foram sustentados pelas intervenções da Dra. Francesca Romana Busnelli – psicóloga do trabalho, docente da Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação Auxilium, professora efetiva de Pedagogia Geral e diretora do Instituto de Metodologia Pedagógica da Universidade Pontifícia Salesiana – que soube animar o grupo, favorecendo a todas as participantes no conhecimento recíproco, em se sentir livres para se expressar, em experimentar a importância de viver relações serenas e construtivas e em colher a continuidade dos conteúdos recebidos dos diversos relatores. Particularmente interessante e significativa foi a intervenção da Superiora Geral, Madre Chiara Cazzuola, que falou sobre Sinodalidade e serviço:“Escolhi este tema porque uma ecônoma inspetorial é uma mulher consagrada, antes de tudo uma FMA feliz, que vive um serviço delicado e importante na comunidade inspetorial”, explicou. “Falo de serviço, não de poder porque, ao contrário da lógica do mundo em que a economia governa, impõe e programa crises, mudanças, tendências, para nós FMA economia significa sábia gestão e valorização dos recursos humanos e materiais e/ou financeiros a serviço do Carisma. E nunca é uma gestão solitária, mas sempre compartilhada e sinodal”. Durante os dias, também intervieram Ir. Grazia Loparco – historiadora do Instituto e docente na Faculdade Auxilium – e Pe. Pascual Chávez, SDB, Reitor-Mor emérito da Congregação Salesiana, que ajudaram a fazer uma leitura carismática dos temas tratados. O aprofundamento dos artigos das Constituições, proposto por Ir. Ena, assim como a precisa e motivada apresentação dos procedimentos utilizados pelo Instituto, feita pela Secretária Geral, Ir. Maria Luísa Nicastro, a reflexão sobre o Direito Canônico, feita por Ir. Kasińska Katarzina, e as intervenções das irmãs do Âmbito, favoreceram a reflexão sobre os critérios e fundamentos do serviço das ecônomas, fazendo crescer no senso de pertença. Não faltaram também algumas visitas formativas, como a do Borgo Laudato Si’, em Castel Gandolfo, onde as participantes puderam visitar os Jardins Pontifícios e conhecer o belo projeto de acolhida, sustentabilidade e economia circular, sonhado pelo Papa Francisco e inaugurado pelo Papa Leão XIV; e a visita ao Empório da Solidariedade da Cáritas de Roma, onde foram apresentados o modelo de distribuição solidária e os instrumentos adotados para enfrentar a pobreza alimentar numa grande cidade como Roma. Entre as experiências carismático-eclesiais, Ir. Francisca Caggiano, vice-Postuladora das Causas dos Santos, apresentou a exposição dedicada a Santa Maria Troncatti, inaugurada em outubro por ocasião de sua canonização. Seguiram-se a visita ao Museu Dom Bosco, em Roma, na sede central da Congregação Salesiana, a participação na Audiência com o Papa Leão XIV e a celebração do Jubileu, com a passagem pela Porta Santa na Basílica de São Pedro. Preciosas também foram as “boas noites” oferecidas por algumas conselheiras em sede. No final das jornadas formativas, realizou-se a avaliação, durante a qual as participantes puderam agradecer-se reciprocamente, partilhar suas reflexões e reconhecer todo o bem recebido durante as semanas de formação. O encontro concluiu-se com um jantar especial inspirado na festa das Bodas de Caná. Um agradecimento particular foi dirigido também à Ir. Carla Castellino, Diretora da Comunidade Maria Auxiliadora da Casa Geral, e a todas as irmãs, pela fina acolhida recebida. Para muitas das ecônomas presentes, o encontro prosseguiu com o itinerário carismático – de 25 a 29 de novembro – pelos lugares das origens, com visita ao Museo Museu das Expedições Missionárias de Gênova, inaugurado em 12 de novembro, a Mornese (AL), Nizza Monferrato (AT) e Turim. Em cada etapa houve oportunidade de encontrar-se com pessoas e/ou  novas experiências de formação, sustentabilidade e Instituto. A visita aos lugares salesianos e os encontros foram vividos como um novo chamado a renovar o Carisma e a missão, seguindo os passos de Dom Bosco e Madre Mazzarello. As mensagens expressas pelas participantes durante a avaliação e após o seu retorno à inspetoria, confirmam a positividade do encontro: Obrigada (…) a todas vós que amais não só os números, mas também a nossa comunidade e a nossa missão. O encontro de formação foi realmente uma experiência das bodas de Caná, onde Jesus encheu nossas talhas de vinho. Os relatores demonstraram grande empenho e preparação cuidadosa. O curso me ofereceu: conhecimentos preciosos, experiências práticas de gestão, motivação ao estudo, alegria, esperança e reconhecimento. Foram dias ricos de profundidade, formação, oração, experiências, crescimento e uma partilha fraterna que enriqueceu a todas. Um enorme obrigado à comunidade da Casa Geral pela acolhida e por ter compartilhado tão generosamente seu espaço, seus recursos e seus bens.   Site do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora - FMA

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