16/05/2025

2º encontro do Programa de Formação Girolhar mobiliza Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil para refletir sobre as suas competências formadoras

2º encontro do Programa de Formação Girolhar mobiliza Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil para refletir sobre as suas competências formadoras

Na tarde da última quarta-feira, 14 de maio, foi realizado o 2º encontro on-line do Programa de Formação das Coordenações Pedagógicas da Educação Infantil – Girolhar, reunindo simultaneamente 64 acessos de todo o Brasil.  O encontro, que contou com abertura feita pelo Pe Sérgio Baldin, Diretor Executivo da RSB, foi um momento formativo marcado pela escuta, troca de experiências e inspiração teórico-prática.

A atividade teve como tema “Ateliê de pautas formativas: tecendo redes e vozes da teoria e da prática docente” e foi conduzida pela coordenadora pedagógica Caroline Cardoso, formadora com ampla experiência na Educação Infantil. Ao longo das quase duas horas de formação, Caroline propôs um mergulho reflexivo e sensível sobre os processos formativos no contexto das coordenações pedagógicas - CP. “Temos um tempo muito breve para abordar assuntos tão importantes. Antes deste encontro, temos muitos outros de planejamento para que a gente consiga trazer conteúdo significativo, mesmo que de maneira breve. Que cada reflexão, cada palavra, cada diálogo seja, de fato, significativo para vocês”, comentou Caroline, mencionando as pessoas que colaboraram no planejamento: Ir. Lucia Jacinta, Coordenadora das Escolas da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida; Ana Paula Costa e Silva, Gestora de Projetos de Formação da RSB; Meily Cassemiro, Gestora Pedagógica da Associação Educacional Irmãs Salesianas de São Paulo, além da equipe pedagógica da Editora Edebê, representada por Gabriela de Melo, Fabiana Sarlo e Midiã de Medeiros. 

O encontro começou com um breve panorama e fundamentação teórica sobre o conceito de ateliê como espaço de criação e elaboração coletiva de saberes. Para aquecer a escuta e provocar o olhar das participantes, foi construída, de forma colaborativa, uma nuvem de palavras com expressões associadas ao termo “ateliê” – evidenciando a multiplicidade de sentidos e possibilidades que esse espaço formativo pode assumir.

Em seguida, Caroline propôs um exercício instigante: “O que é uma folha de papel?”. A questão, aparentemente simples, gerou ricas partilhas no chat, revelando o potencial da escuta sensível e do pensamento simbólico na prática pedagógica.

Na sequência, as participantes foram organizadas em grupos, conforme os eixos estruturantes, e vivenciaram um momento de coautoria: a construção de pautas formativas inspiradas em artefatos provocadores, em diálogo com os pressupostos apresentados ao longo da formação. A proposta visou fortalecer o papel das CP como articuladoras de processos formativos significativos, que integrem teoria e prática no cotidiano educativo.

O encontro se insere em um processo formativo mais amplo, promovido com base na Coleção Girolhar, da Editora Edebê, que busca apoiar e inspirar as CP da Educação Infantil em suas práticas de escuta, planejamento, acompanhamento e documentação das experiências das crianças e dos educadores.

As CP seguem tecendo, com delicadeza e propósito, a missão de  ampliar a experiência dos encontros para as(os) educadoras(es) das infâncias, por meio da construção de pautas formativas potentes e conectadas à realidade escolar. O trabalho floresce em diálogo constante com a coleção Girolhar, enquanto o Currículo da Rede Salesiana Brasil se destaca como um dos principais referenciais, inspirando práticas que escutam, acolhem e reinventam o cotidiano das infâncias.

A formação reforçou a importância de cultivar espaços coletivos de reflexão e escuta ativa, capazes de sustentar práticas pedagógicas contextualizadas, sensíveis e comprometidas com a infância.

Angélica Novais da Rede Salesiana Brasil

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ENAS 2025: Segundo dia de evento trata sobre as  Juventudes no centro dos novos desafios sociais

O segundo dia do Encontro Nacional da Ação Social Salesiana (ENAS 2025), realizado em Aparecida (SP), foi marcado por escuta, discernimento e compromisso com as juventudes. Desde o início da manhã até o fim da tarde, a programação girou em torno da reflexão sobre os desafios sociais do tempo presente, o papel da juventude na construção de um mundo mais justo e o legado da missão salesiana junto aos mais vulneráveis. A manhã começou com animação e espiritualidade, em um clima de fraternidade conduzido por Jean Lopes e Ir. Celene Couto. Na acolhida e oração, Ir. Giselle Ferreira dos Santos (Inspetoria Maria Auxiliadora) e Rosemeire Gomes Silva (Inspetoria Nossa Senhora Aparecida) reacenderam nos participantes a chama do carisma salesiano que impulsiona o cuidado com os jovens, especialmente os mais pobres. Na conferência de abertura do dia, o sociólogo Jessé Souza ofereceu um panorama crítico sobre o cenário social brasileiro atual. Com base em sua vasta produção acadêmica e longa experiência em pesquisa, abordou as raízes das desigualdades sociais, o papel da elite econômica na manutenção dessas estruturas e os impactos do racismo e da exclusão na juventude brasileira. Sua fala provocou reflexões profundas sobre as contradições de nossa sociedade e os caminhos necessários para transformar a realidade, especialmente a partir das políticas públicas e da educação popular. “O pensamento crítico é a principal arma de uma sociedade para aprender. Sem autocrítica, não há aprendizado”, completou. Na sequência, a educadora salesiana Patrícia Machado conduziu a palestra "Peregrinos de esperança com os Jovens!", em que destacou a centralidade da juventude na missão salesiana. Com sensibilidade e profundo embasamento pedagógico e carismático, Patrícia provocou os participantes a olhar para os jovens não apenas como destinatários da ação social, mas como protagonistas de processos de transformação. Em sua apresentação, enfatizou a importância de escutar as juventudes em sua diversidade e de promover espaços de pertença, fé e protagonismo. Em sua fala, Patrícia trouxe que “no coração das juventudes pulsa o desejo por encontros autênticos, nos quais a escuta gera reconhecimento e onde se preza por uma experiência profunda de espiritualidade encarnada no cotidiano da vida”, completou. O encontro entre Patrícia Machado e Jessé Souza no painel conjunto gerou um rico momento de troca de experiências, perguntas e partilhas. A combinação entre o olhar sociológico e a vivência educativa aprofundou ainda mais o debate e suscitou nos participantes o desejo de responder com ousadia e criatividade aos desafios do tempo presente. No período da tarde, o facilitador Eduardo dos Santos Batista conduziu a dinâmica "Futurospectiva", uma atividade em grupos que propôs aos participantes refletirem sobre os futuros possíveis da ação social salesiana. Por meio de metodologias participativas e inovadoras, os grupos puderam expressar visões, sonhos e caminhos para uma atuação ainda mais eficaz e fiel ao carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello. Em sua fala, Eduardo trouxe ao grupo uma provocação: “Espiritualidade sem presença é discurso. Presença sem escuta é silêncio vazio. E você, tem sido presença que transforma?”, incentivando os participantes a esta reflexão. O dia encerrou-se com um dos momentos mais significativos da programação: o bate-papo com jovens que participaram da ação social salesiana. Em suas falas, testemunharam como as obras sociais marcaram suas vidas, oferecendo não apenas oportunidades concretas, mas também sentido de vida, valores e espiritualidade. Em seus depoimentos os jovens emocionaram os presentes e reafirmaram a intuição de Dom Bosco: "Basta que sejam jovens para que os ame". Lívia Almeida, de Manaus, partilhou que a obra salesiana, para ela, significa amor e cuidado. “Foi lá que recebi apoio nos momentos mais difíceis e aprendi, com as irmãs, nunca perder a fé e sempre acreditar no melhor que está por vir”. Rhaman Douglas, foi jovem e educador social no Centro Educacional Dom Bosco Gramoré, de Natal, nos relatou que “representar a obra salesiana é enxergar um futuro melhor e trabalhar pela juventude. É inspirar jovens e construir um amanhã mais próspero para todos”. Marienne Ananda, foi educanda dos Salesianos Ampare, de Campo Grande, relatou que foi acolhida na obra com carinho, amor e escuta, na ausência da mãe, que precisou trabalhar muito. “Hoje tento passar isso para os meus educandos. O que eles fizeram por mim eu procuro fazer por eles”. Miguel Alvarenga que também é educador, disse que escolheu este caminho não só por confiar no processo, mas por paixão por aquele que também lagou tudo pelos jovens (Dom Bosco). ”Assim eu fiz e hoje sou um educador muito feliz pelo trabalho que faço”. De Petrolina, Pernambuco, a jovem Geovanna Lays, do Ceman Pro Menor, relatou que a obra impactou muito a vida dela. “Participei de oficinas de balé, futsal e Educomunicação, que me ajudou a melhorar minhas notas, socialização e desenvolvimento pessoal”. Já Marcos Vinícius de Lorena, São Paulo, relatou que a obra salesiana o fez perder a vergonha e viver momentos inesquecíveis. “A obra me acolheu, me ajudou a superar dificuldades e marcou minha história”. Leyla Assis, de Linhares, no Espírito Santo e Nilton Kaio de Guarapava, Santa Catarina, falaram da importância da obra na construção da trajetória da vida deles e que o desejo é que “nunca desistam” dos jovens, pois é por eles que “estamos aqui”. De Ananindeua, Pará, diz que “na periferia, onde faço parte, ela (obra) alcança muitos jovens de diferentes regiões que muitas vezes não teriam oportunidade nem conforto, para mudarem suas histórias. Maria Heloysa, de Lorena, São Paulo, complementa ao dizer que a obra serve para edificar e moldar o jovem. “Entrei com quatro anos e ela (obra) me transformou, me tonando mais independente e corajosa para enfrentar meus medos”, concluiu. A oração final, novamente conduzida por Ir. Giselle Ferreira e Rosemeire Gomes Silva, trouxe à memória tudo o que foi vivido ao longo do dia, transformando cada reflexão, debate e testemunho em súplica e compromisso. O segundo dia do ENAS 2025 confirmou: cuidar da juventude é uma urgência social, uma escolha evangélica e um imperativo salesiano. A missão continua viva, alimentada por escuta, discernimento e ação transformadora. Acesse as fotos deste segundo dia de evento abaixo: Angélica Novais da Comunicação da RSB

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